O termo web 2.0 se refere a uma suposta segunda geração de serviços de Internet. A expressão foi elaborada pela empresa O’Reilly Média e desdobrou-se numa série de livros e conferências atingindo grande popularidade nas comunidades de desenvolvimento web. Uma observação de padrões em comum de negócio e tecnologia em uma variedade de produtos Web que estão surgindo levou a dita classificação Web 2.0. A segunda geração web se desenvolve seguindo um certo grupo de padrões:
A Web como plataforma – Sites deixam de ter característica estáticas para se tornarem verdadeiros aplicativos no servidor. Sua funcionalidade lembra os softwares que rodam nos desktpos dos PCs.
Beta eterno - A versatilidade na evolução dos sites e aplicativos com lançamentos de versões 1.0,2.0,3.0 etc. tornam o softwares aplicativos sem uma versão final., sobretudo pelo fato de estar em rede, onde há um feedback dos usuários com o constante teste de funcionalidades. Desta forma os sites/aplicativos ficam em “beta eterno”, numa evolução sem fim.
Redes sociais - Houve uma recente e crescente aceleração do número de usuários de sites catalisadores de comunidades como Orkut e My Space devido a riqueza de conceitos e a sofisticação tecnológica dos “sites aplicativos” e o aumento do acesso á banda larga.
Flexibilidade no conteúdo - Conteúdo dinâmico e de publicação flexível não só para os editores profissionais, como também para os usuários. A ferramenta de publicação multi-plataforma (Pcs, celulares, PDAs e outros) gera maior eficiência. E ao mesmo tempo é possibilita a qualquer pessoa gerar conteúdo como no (You Tube), por exemplo, e classificá-lo, editá-lo. Outro exemplo de edição colaborativa mais extrema são as “Wiks”, onde qualquer pessoa qualificada pode melhorar a qualidade de seu conteúdo.
Tags – As Tags geram uma taxionomia “invertida” onde os próprios conteúdos se autoclassificam em categorias definidas. Ex. (Delicious).
A Web 2.0 engloba conceitos de colaboração participativa, compartilhamento e publicação em rede. É a web interativa, onde o usuário deixa de ser um ente passivo para tornar-se atuante, colaborando com a construção de saberes através das várias ferramentas disponíveis. Tal conceitualização pode trazer grandes benefícios à educação servindo de novos meios tecnológicos a serviço de uma pedagogia voltada para a construção de conhecimentos e da autonomia.
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