As idéias do professor "Moran", suas reflexões, estudos e exemplos fizeram-me repensar o papel da escola na sociedade atual, como sendo o primeiro passo para as mudanças que a educação necessita. Reconhecer o papel das mídias na educação e sua importância, pois a prática educativa e o cotidiano escolar devem acompanhar as transformações do mundo moderno. E, primordialmente, o fato de se "Educar o Educador" para as novas formas de aprender e ensinar, o papel do professor nesta "nova escola", de orientar e dinamizar o processo educativo, a fim de que o aluno seja capaz de transformar as informações que estão em toda parte, em conhecimento para sua vida e seu cotidiano. Dentro desta perspectiva, se o processo ensino aprendizagem só tem eficácia num contexto participativo, de interação entre o indivíduo e o objeto de estudo, e num processo onde professor e aluno compartilhem através de uma comunicação aberta e confiante, trocando, interagindo e construindo, o professor deve ensinar para a vida.
Logo, a arte de ensinar para a vida requer o desenvolvimento da liberdade e da responsabilidade. A autonomia, que só se consegue num processo de ensino mais aberto e participativo, respeitando o ritmo de cada um. O aprender a ensinar passa pelo desapego da vaidade do "professor que tudo sabe", e não aceita críticas nem se abre para o novo. Este desapego permite que ele observe e experimente outras idéias e sugestões, troque informações e esteja sempre antenado com o mundo e não fique ultrapassado e apegado ao conteúdo.
O professor é um pesquisador, que mantém uma atitude humilde e inquieta com a vida, que está sempre buscando novos conhecimentos, novos caminhos, novas ferramentas, novas verdades. "Aprender a ensinar para a liberdade requer a humildade de se reciclar o conhecimento".
Oilas Siqueira- 27/10/08 - Conclusão do texto "Educar o Educador"
José Manuel Moran
